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| Foto: Adobe Stock |
O Governo do Estado do RJ, por meio do Centro de Informações
Estratégicas de Vigilância em Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ), emitiu na quarta-feira (01/10), alerta aos 92 municípios do estado sobre
intoxicação por metanol. A medida foi adotada após a notificação de 26 casos
suspeitos após ingestão de bebidas alcoólicas no estado de São Paulo. Até o
momento, não há casos detectados no Rio de Janeiro.
"Determinei que as secretarias que exercem
atividades de vigilância e atendimento de saúde, além do direito do consumidor, atuem de forma coordenada e com a máxima atenção ao surgimento de possíveis
casos no estado. O objetivo é oferecer apoio e orientação sempre que houver
denúncias por parte dos consumidores", afirmou o governador Cláudio Castro.
A intoxicação por metanol pode causar cegueira
irreversível e óbito. O metanol pode estar presente em produtos como
combustíveis, solventes e líquidos de limpeza e é usado na adulteração de
bebidas alcoólicas produzidas de forma clandestinas. É importante que as unidades
de saúde estejam atentas para os sintomas e histórico compatíveis. Os sinais
podem surgir num intervalo de 12 a 24 horas após a ingestão.
"É essencial que os profissionais de saúde estejam
atentos para a possibilidade de intoxicação. Sintomas compatíveis de embriaguez
acompanhado de desconforto gástrico ou quadro de gastrite, manifestações
visuais, incluindo visão turva, borrada, ou alterações na acuidade visual devem
ser investigadas com rapidez. É importante que a população procure atendimento
médico e não tente tratar estes sintomas em casa", orienta a Secretária
de Estado de Saúde, Claudia Mello.
É importante observar atentamente os rótulos das bebidas compradas, que devem estar íntegros. Os lacres e tampas não podem ter sido violados. Para comerciantes de bebidas, a orientação é não comprar bebidas sem registro no Ministério da Agricultura e Pecuária, ou sem rótulo, lacre e selo fiscal (selo do IPI). Na dúvida, basta consultar o CNPJ do distribuidor/fabricante para verificar se são de empresas ativas ou inaptas. É importante reforçar a atenção na procedência dos produtos adquiridos. Fonte: Ascom
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