RAFAELLA FERREIRA!! 5 ERROS FINANCEIROS COMUNS ENTRE JOVENS (E COMO EVITÁ-LOS)!! #24

  

07/06/2025

5 ERROS FINANCEIROS COMUNS ENTRE JOVENS (E COMO EVITÁ-LOS)!

Falar sobre dinheiro nem sempre é fácil, mas ignorar o assunto sai bem mais caro. E, muitas vezes, nem é por mal… são pequenos hábitos que a gente vai pegando no dia a dia, sem perceber, que acabam virando bolas de neve. Se você quer parar de sofrer no final do mês, vem comigo entender esses erros e, claro, como escapar deles de forma simples. 

1. Viver sem saber pra onde vai o dinheiro 

Sabe quando você recebe, paga umas coisinhas aqui, compra um lanche ali, pede um Uber, sai no fim de semana… e, quando percebe, tá olhando pra conta e pensando: “ué, cadê meu dinheiro?” Pois é. Esse é o famoso viver no automático financeiro. A maioria dos jovens não faz ideia de quanto gasta por mês. E isso não é só falta de disciplina, é porque nunca ninguém ensinou pra gente como cuidar do próprio dinheiro. 

Exemplos: 
- Gasta R$ 8 por dia no cafezinho da faculdade achando que é pouco, mas no mês dá R$ 160. 
- Pede delivery 2x na semana gastando uns R$ 50 cada. No mês, lá se vão mais R$ 400. 
- Compra por impulso na Shopee — um fone, uma camiseta, um item que nem precisava. 

Tá bom mas como resolvo isso? Não precisa virar o louco da planilha, mas precisa começar a anotar. Pode ser no bloco de notas, num caderno, ou num app. O importante é entender: quanto entra, quanto sai e pra onde tá indo. 

2. Ignorar a reserva de emergência


“Ah, mas eu sou jovem, não preciso me preocupar com isso agora...” — erro clássico! A vida adora surpreender. E nem sempre são boas surpresas. O celular quebra. A bicicleta é roubada. Rola um problema de saúde. Ou surge uma oportunidade incrível, tipo uma viagem, um curso, um intercâmbio — e você simplesmente não tem como bancar. Imagina se seu fone estraga, seu celular quebra e, do nada, precisa gastar uns R$ 1.000. Sem reserva, você corre pro cartão de crédito ou pro famoso “mãe, me ajuda”. 

Pra resolver isso comece guardando um pouquinho todo mês. Pode ser 10%, 5%, até 2% do que você ganha, o que der. A ideia é montar uma reserva que cubra pelo menos 3 a 6 meses dos seus gastos essenciais (moradia, transporte, alimentação, estudos). Coloca esse dinheiro num lugar seguro e que renda um pouco, como no Tesouro Selic ou em CDBs de liquidez diária, que você pode resgatar a qualquer momento. 

3. Comprar por impulso


“Trabalhei muito essa semana, eu mereço”, “Tá baratinho, não dá pra perder”,“Se eu não comprar agora, vai acabar.” A internet virou uma máquina de nos fazer comprar sem pensar. Um clique e pronto: dinheiro saindo e mais uma coisa chegando na sua casa (que, muitas vezes, nem precisava tanto assim). 

Quero resolver isso, Rafa! O que faço? Cria a regra dos 24h: pensou em comprar? Espera um dia. Na maioria das vezes, a vontade passa. Pergunta pra você mesmo: “Isso é uma vontade ou uma necessidade?” Tenha uma lista de prioridades. Tudo que não tiver nela, deixa pra depois. 

4. Achar que investimento é coisa de gente rica


Muita gente acha que só começa a investir quando tiver muito dinheiro. E isso é uma baita mentira que só te atrasa. Hoje, você pode começar a investir com R$ 1, R$ 10, R$ 50. Pequenas trocas já podem fazer uma grande diferença. Ao invés de deixar seu dinheiro parado na conta corrente (que não rende nada), coloca no Tesouro Selic ou em um CDB, que rende mais do que a poupança. 

Se você junta R$ 50 por mês aos 18 anos, aos 28 (com uma média de 10% ao ano), você teria mais de R$ 10 mil só aplicando, sem esforço, e esse valor separado para investimento também pode ir aumentando a medida do possivel para potencializar os seus resultados, porque se guardar mais, o efeito é ainda maior. Isso se chama juros compostos, o dinheiro trabalhando pra você enquanto você vive sua vida. “Gostei! Quero começar!” Abre conta numa corretora segura (Nubank, Inter, Rico, XP, BTG, entre outras), estuda investimentos simples e vai com calma. Começa com a reserva de emergência e depois pensa em investimentos de médio e longo prazo. 

5. Não pensar no longo prazo


Quando somos jovens, tudo parece meio distante. Aposentadoria? Casa própria? Liberdade financeira? Parece papo pra quem tem 40 anos... mas não é bem assim. O problema é que quem não se organiza hoje, chega nos 30, 40, 50 meio perdido, cheio de boleto, sem reserva, sem patrimônio — e aí bate aquele desespero. Exemplos do que você pode construir desde já: Dinheiro pra aquele mochilão dos sonhos, a grana pra abrir seu próprio negócio, pagar uma pós, uma faculdade fora, um intercâmbio, quem sabe até se aposentar mais cedo e viver de renda. 

Para isso você precisa estipular suas metas de curto, médio e longo prazo. Depois você vai dividir seus investimentos: uma parte pra sua reserva, uma pra sonhos de curto prazo e outra pra objetivos maiores no futuro. Uma pergunta que pode te ajudar bastante é pensar “Onde quero estar financeiramente daqui 5, 10, 20 anos?” 

Para concluir, seu dinheiro pode ser seu parceiro — ou seu maior perrengue. Você escolhe. Se organizar financeiramente não é sobre ser pão-duro. É sobre liberdade. Liberdade de escolher onde morar, onde trabalhar, quando viajar, se topar um intercâmbio, abrir uma empresa ou simplesmente não depender dos outros.

Para mais conteúdos como esse fique de olho no instagram @educafin__ ou no nosso site aqui e na coluna semanal do site Italva em Foco!

Meu agradecimento à Câmara Municipal de Italva pelo convite para estar presente com a EducaFin e também aos que prestigiaram o evento.


Boa semana a todos!! Rafaella Ferreira!!

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