Em meio à crise climática enfrentada pelo Rio Grande do
Sul, supermercados em várias partes do Brasil estão tomando medidas para
controlar o fornecimento de produtos, incluindo o arroz. Em Italva, varejistas
estão limitando as unidades por cliente.
Essas ações visam preservar os estoques e garantir o atendimento a todos os consumidores, especialmente em face das interrupções no transporte entre depósitos e estabelecimentos. A situação é ainda mais desafiadora devido à interrupção de trechos rodoviários, o que afeta significativamente o fluxo de mercadorias.
Na manhã desta quinta-feira (09/05), após a explosão de mensagens afirmando a possibilidade de faltar arroz ou de ficar superinflacionado, presenciamos uma grande movimentação de consumidores nos supermercados em busca do produto.
Além do arroz, o Rio Grande do Sul desempenha um papel vital no abastecimento de outros produtos agrícolas e proteínas animais, tornando essas medidas preventivas cruciais para assegurar o fornecimento para a população. O estado, que vem enfrentando uma calamidade pública, é responsável por 70% da produção de arroz no país.
Segundo o presidente da Farsul (Federação da Agricultura
e Pecuária do Rio Grande do Sul), o estado tem arroz para abastecer o mercado
interno por, no mínimo, 10 meses. "Talvez possa faltar alguma coisa no
final, quando nós já estivermos com uma nova safra em cena", reforça.
De acordo com ele, a principal dificuldade do Rio
Grande do Sul, neste momento, é para conseguir transportar o arroz colhido
para outros locais, tendo em vista a interrupção de estradas e rodovias.