A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ) lançou nesta segunda-feira (11) o Boletim de Monitoramento de Dados Precoces da Covid-19.
Disponível no Painel Monitora, no site da SES-RJ, o conteúdo do boletim apresenta a evolução dos dados a partir da Semana Epidemiológica 30, que corresponde ao período de 23 a 29 de julho, com o percentual de testes positivos (antígeno e RT-PCR), o número de atendimentos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da rede estadual de saúde e o número de leitos SRAG solicitados ao Sistema Estadual de Regulação (SER). A primeira publicação traz os dados da SE 30 até a SE 36, encerrada em 9 de setembro.
No monitoramento diário do cenário epidemiológico da Covid-19 realizado pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde (CIEVS/SES-RJ), ao longo das últimas 7 Semanas Epidemiológicas (de 23 de julho e 9 de setembro), foram identificados o aumento da positividade nos testes rápidos e em laboratório, o crescimento do número de internações de idosos (sem aumento de óbitos), e o aumento do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA).
“Com o monitoramento feito pelo Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ) e pelo CIEVS conseguimos ter dados antecipados e fidedignos do cenário epidemiológico. Essas informações nos auxiliam na tomada de decisões. Queremos sempre dar transparência a essas informações e torná-las acessíveis à população”, afirma o secretário de Estado de Saúde, Dr. Luizinho.
Vacina bivalente é a melhor prevenção – A confirmação do primeiro caso da subvariante Ômicron EG.5.1.3 foi notificado ao Centro de Informações Estratégicas de Vigilância da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (CIEVS/SES-RJ) no último dia 29 de agosto, após confirmação feita pela Fiocruz. Dois dias depois (31/09), mais dois casos da nova subvariante Éris foram registrados na cidade do Rio de Janeiro após análise do Laboratório de Virologia Molecular/UFRJ.
A subsecretária de Vigilância e Atenção Primária à Saúde, Claudia Mello, destaca que a primeira paciente que teve amostra confirmada da nova variante apresentou início dos sintomas da infecção no dia 20 de julho. “Por isso, reforçamos que a melhor medida para frear o avanço da transmissão do coronavírus, independentemente da variante, é a atualização do esquema vacinal. Principalmente para os idosos”, afirma. No estado do Rio de janeiro, apenas 16% da população acima de 18 anos tomou a dose da vacina bivalente contra a Covid-19. Fonte SES-RJ