MAPA DE RISCO DA COVID-19 REGISTRA BAIXO RISCO PELA SEGUNDA SEMANA CONSECUTIVA

A 53ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (22/10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), aponta redução de 47% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de 50% no número de óbitos provocados pela doença, as maiores quedas desde o início da série histórica. Com isso, o estado permanece, pela segunda semana consecutiva, com classificação de baixo risco (bandeira amarela). A análise compara as semanas epidemiológicas 40 (de 03 de outubro a 09 de outubro) com a 38 (de 19 de setembro a 25 de setembro). 👇

Entre 19 de setembro e 09 de outubro, período que compreende as semanas epidemiológicas 38 e 40, foram aplicadas 2.426.776 de doses das vacinas contra o coronavírus. Com o avanço da campanha de vacinação e a diminuição de transmissão da doença, a taxa de ocupação de leitos Covid segue em queda progressiva. A de UTI passou de 41%, no levantamento anterior, para 35%; e a de enfermaria, de 21% para 19%, as menores desde o início deste ano. Parte dos leitos destinados a pacientes com Covid-19 está sendo revertida para tratamento de outras especialidades, respeitando as barreiras sanitárias.

“Essa é a segunda vez, desde o início da edição do mapa de risco, que todas as regiões foram classificadas na bandeira amarela. É, também, a oitava semana consecutiva com a classificação geral do estado na bandeira amarela. Esses resultados nos indicam evolução progressiva no cenário epidemiológico. Estamos com os melhores indicadores desde março do ano passado e, por isso, reforçamos nosso pedido para que a população tome a segunda dose das vacinas e que os grupos indicados busquem a dose de reforço”,  diz Alexandre Chieppe, Secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro.

Taxa de positividade

Nesta edição do mapa de risco, houve uma alteração no cálculo da taxa de positividade – que verifica os casos positivos para Covid-19 nos exames RT-PCR.

Até a edição passada, o cálculo utilizava resultados de exames realizados desde o início da pandemia. Por levar em consideração o percentual acumulado, foi observado que esse indicador já não refletia a realidade, pois atualmente os índices apresentam números mais baixos. Por este motivo, a partir desta edição, a taxa de positividade passou a ser calculada considerando os exames realizados nas três semanas anteriores à publicação do mapa. A SVAPS esclarece que, desta forma, é possível efetuar uma avaliação ainda mais oportuna e precisa, refletindo dados mais factuais.

Postagem Anterior Próxima Postagem