Após 78 dias de paralisação, a Policia Civil decidiu
suspender a greve nesta sexta-feira (07/04). A decisão foi tomada durante assembleia da categoria realizada na Cidade da Polícia. Segundo o
comando do movimento, 70% dos 9,5 mil policiais aderiram ao movimento. Os policiais alegam que as seguintes reivindicações não
foram atendidas: o 13° salário de 2016, horas extras de setembro de 2016 a
março de 2017, gratificações por redução de índices criminais. Todos esses
direitos ainda terão que ser negociado com o Governo do Estado por meio do
Ministério Público do Trabalho.
A assembleia de urgência, que reuniu o Sindicato dos
Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (SINDPOL-RJ) – juntamente com a
Coligação dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (COLPOL-RJ), a
Associação dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) e a
Associação dos Papiloscopistas Policiais do Estado do Rio de Janeiro (APPOL-RJ)
, foi antecipada por conta da decisão tomada no dia 5 de abril pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), que considerou inconstitucional o livre exercício do
direito fundamental de greve dos trabalhadores policiais civis.
“O retorno ao trabalho é imediato. Mas sabemos
que, assim que voltarmos às delegacias, vamos encontrar um cenário caótico. Não
há papel, tinta e manutenção de viaturas. Soubemos, também, que o sistema de
informática está prestes a entrar em colapso. Ou seja, todas as nossas
condições de trabalho e investigação estão comprometidas”, disse Marcio Garcia,
presidente do Sindpol.