A exposição “Histórias de quem produz e preserva”, fica
aberta à visitação do público até 21 de junho na Paróquia Nossa Senhora da
Conceição
A exposição fotográfica itinerante “Histórias de quem
produz e preserva”, com 43 fotos do fotojornalista Gustavo Stephan e da
engenheira florestal Luana Bianquini, chegou a Italva e fica aberta à visitação
até o dia 21 de junho no salão da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Rua Ana
Aguiar, 44 – Praça da Matriz, Centro). Na quinta-feira foi realizada a apresentação sobre o
projeto e projeção do vídeo institucional. Nos demais dias, o horário de
visitação da exposição é o mesmo de funcionamento da paróquia: todos os dias,
das 9h às 12h e das 14h às 17h, e à noite, após as missas.
A exposição conta a trajetória de 11 produtores rurais
reconhecidos pelo projeto Conexão Mata Atlântica como prestadores de
serviços ambientais, por adotarem ações de conservação e restauração de
floresta nativa e implementam práticas agrícolas sustentáveis, como os sistemas
silvipastoril e agroflorestal. Depois de Italva, a exposição seguirá para
Cambuci, município que também corresponde às áreas de atuação do projeto no
estado.
Sobre o projeto
Além de responsável pela produção dos alimentos que
chegam à nossa mesa, o produtor rural desempenha um papel social e ambiental
fundamental na preservação dos recursos naturais necessários para a garantia da
produtividade da terra e da manutenção da vida no campo e na cidade.
Ações de conservação e restauração da floresta, assim
como a adoção de práticas produtivas mais sustentáveis, contribuem para a
redução dos níveis de gás carbônico (CO2) na atmosfera, ajudam na provisão da
água e na manutenção da biodiversidade da flora e da fauna. Coordenado pelo
Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e pela Secretaria de Estado
de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA), o projeto Conexão
Mata Atlântica já realizou o pagamento de mais de R$ 1 milhão, para
164 produtores rurais do estado prestadores de serviços ambientais. Os
recursos são repassados anualmente aos produtores rurais que comprovam as ações
e investidos na melhoria e inovação dos negócios rurais, gerando impactos
socioeconômicos e ambientais positivos para as comunidades das áreas
atendidas.
Áreas de atuação
No estado do Rio de Janeiro, o projeto Conexão Mata
Atlântica abrange seis microbacias localizadas em áreas estratégicas para
a manutenção dos fragmentos florestais de Mata Atlântica e preservação dos
recursos hídricos que compõem as regiões hidrográficas do Baixo Paraíba do Sul
e Itabapoana e Médio Paraíba do Sul. No Noroeste do estado, as áreas atendidas
correspondem aos municípios de Italva (microbacia Córrego
Coleginho/Olho D’água), Cambuci (microbacias Valão Grande, Córrego
Caixa D’água/Valão Grande II), Varre-Sai(microbacia Varre-Sai) e Porciúncula (microbacia
Ouro). Na região Sul serão contemplados os municípios de Valença e Barra
do Piraí (microbacia Rio das Flores).
Os recursos destinados às ações no estado do Rio somam
cerca de R$ 44 milhões. Desse valor, U$4,1 milhões (cerca de R$ 15 milhões) são
originados do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e do Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) – executados pela Fundação de
Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec) – e aproximadamente R$29
milhões de contrapartida do governo estadual, que serão aplicados por meio de
medidas compensatórias de recuperação florestal e investimentos em ações já
desenvolvidas pelo programa Rio Rural a partir de 2014. Ascom – Projeto GEF-Mata Atlântica/RJ
NA MENDEL CASA DE CARNES EM ITALVA